top of page

Games, simulações e mundos virtuais 

REFERÊNCIAS:

​MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson, 2010.

Educação Livre. James Paul Gee: Games, Aprendizado e Alfabetização. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=__LuGlGgkCE>. Acesso em 26 nov. 2016.

Universidade Anhembi Morumbi. João Mattar: Games e Gamificação em Educação.  Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=YzAWCSvEJQI&t=250s>. Acesso em: 26 nov. 2016.

A gamificação implica em utilizar essas estratégias dos games - desafios gradativos, narrativas de games, imersão, feedbacks contínuos. sistemas de recompensa, etc - em ambientes fora do contexto dos games, por exemplo em empresas e em instituições de ensino. É possível, como vimos nos materiais da disciplina, nos estudos de caso, gamificar aulas, cursos inteiros, partes de um curso, uma atividade e até um treinamento ou uma campanha de marketing. Gamificar não é usar jogos em sala de aula, mas usar os mecanismos dos jogos para engajar os alunos no aprendizado de um tema, fazendo com que eles possam aprender usando estratégias que eles já utilizam nos games. Ou, melhor, estratégias que conseguem aprender com os games.

Esse foi meu primeiro contato mais "acadêmico" com a literatura e as estratégias que envolvem os games, as simulações e os mundos virtuais na educação. Desde o começo, eu tinha certeza que teria uma enorme dificuldade para dar conta desses conceitos na prática, pois não era uma usuária de nenhum desses 3 mundos, não transitava entre eles e não tinha noção de como as coisas funcionavam. Essa disciplina para mim teve momentos tensos e angustiantes porque eu não conseguia me envolver, me aventurar em games ou mundos virtuais. 

Então comecei tentando entender, pelo menos um pouco, da literatura sobre o tema. 

A gamificação é um fenômeno que nasce dentro do contexto dos games, não dos games "educacionais", mas dos games de entretenimento mesmo, com o advento da indústria de games.

Nos bons games, se pensarmos nas suas características, os desafios são propostos ao usuário de maneira gradativa, de modo que o jogador consiga ir avançando de etapas ou fases e ir ganhando recompensas pelo seu avanço. Quando o jogador erra, ele pode refazer a sua estratégia, escolher outros caminhos e tentar novamente passar para o próximo desafio. Com o erro, ele pode reformular suas hipóteses ou criar novas hipóteses e testá-las, então há uma aprendizagem até mesmo no erro, pois o erro não elimina o jogador. O mais importante é que o jogador se sinta motivado, engajado para passar pelos desafios e seguir aditante, que ele não desista. Dentro desse ambiente dos games, há todo um cenário, personagens, narrativas, uma linguagem de games, com poucas instruções sobre como jogar, o que fazer, onde chegar. O jogador vai descobrindo aos poucos o que precisa fazer, vai recebendo feedbacks contínuos e simultâneos, não só do próprio game, mas de outros jogadores também, com quem troca dicas sobre o jogo.

James Paul Gee -  Games, aprendizado e alfabetização

Prfo. João Mattar-  Games e gamificação em educação

Prof. João Mattar - Estratégias de gamificação em educação

Assim, entendi, com o auxílio das considerações do Prof. João Mattar, que existem diferentes estratégias para o uso de games  como a aprendizagem baseada em games (o uso de games na educação) e a gamificação (o uso de estratégias dos games, fora do ambiente dos games). 

Trabalho Final

A sugestão do trabalho era criação de um game, uma proposta de gamificação ou uso de um mundo virtual em alguma atividade educacional. Mas o que eu consegui desenvolver, por causa das minhas dificuldades no assunto, foi um projeto para uso de um game com os professores que nunca tinham jogado, como eu. A escolha foi o Peguntados, um jogo muito simples que funciona como um Quizz (jogo de perguntas e respostas) e pode ser baixado gratuitamente no celular. ​A ideia era fazer com que eles jogassem, começando por algo simples, acho que, na verdade, pensei nisso, considerando mais as minhas dificuldades do que a deles. Mas por outro lado, pensei que deviam existir professores na mesma situação que a minha; de falta de proximidade com esse assunto. Criei um grupo no facebook, mas acabei desativando depois, pois o projeto precisava ser refeito, já que não houve interação. Compartilho o texto do projeto que acabou não sendo executado, conforme previ.

Sinto que nessa disciplina, só consegui dar conta da parte conceitual e teórica, embora não fosse essa a ideia. Claro que aprendi muitas coisas interessantes sobre games, gamificação, mundos virtuais, mas faltou para mim  conseguir aplicar os conceitos. Aliás, faltou experimentar mais esses mundos. Faltou uma prática melhor sobre assunto! Acho que o fato de eu não jogar nenhum jogo, de ser resistente a jogar, também influenciou no resultado da aprendizagem. Por outro lado, esse tema me deixou tão instigada, que vi a necessidade de experimentar algum jogo, de jogar. Então, acabei apelando para o Perguntados, um jogo bem simples, mas não me mantive engajada, pois cansei do jogo e o abandonei.

e- Portfólio
Mariana Estima
bottom of page