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Design Educacional

A disciplina apresentou o conceito de Design Educacional (D.E.), ou seja, o desenho do planejamento do processo de ensino - aprendizagem incluindo atividades, materiais, métodos e avaliações. Estas etapas são definidas de acordo com a análise das necessidades do aprendente. 

O Design Educacional pode ser feito através de modelos convencionais que compreendem as fases de ANÁLISE, DESIGN, DESENVOLVIMENTO, IMPLEMENTAÇÃO e AVALIAÇÃO. Além disso, existem tipos de Design que devem ser considerados ao se criar um curso de acordo com o público alvo e os objetivos de aprendizagem: D.E. Fixo, D.E. Aberto e D.E. Contextualizado. Entendemos também quais as principais competências e habilidades que um designer educacional deve possuir para atuar nessa área. 

Aprendi muito sobre Design Educacional, um tema que tinha total desconhecimento antes do curso, mas que de alguma forma fazia parte da minha vida profissional, talvez de maneira amadora. Explico: durante um tempo montei cursos em um Ambiente Virtual de Aprendizagem, sem ter conhecimento sobre as etapas do design educacional, modelos e literatura. Outro ganho foi sobre a PechaKucha, pois no meu campo profissional pude otimizar, ao máximo, minhas apresentações, estando mais atenta ao tempo das minhas falas e ao que era de fato relevante para o meu público - alvo. Aprendi a fazer apresentações mais concisas e consistentes. Com o passar do tempo ia me irritando com apresentações muito longas, pois prendiam a minha atenção.

Fórum

Nos fóruns compartilhamos nossas ideias e descobertas sobre as atividades propostas nas 7 unidades do curso, sendo que para cada unidade havia um fórum disponível onde a troca entre os colegas era bastante intensa. No início, me senti perdida e angustiada com a quantidade de fóruns para interagir e ainda com  a quantidade de comentários dos colegas para ler, pois não tem sentido postar um comentário sem antes ler as opiniões dos colegas. Acho que senti essa dificuldade por esta ser uma das primeiras disciplinas do curso e o curso, minha primeira experiência nesse modelo de EAD utilizado, com o foco na interação e na colaboração.

Boa Tarde, Colegas

 

Gostaria de contribuir para a discussão como uma forma de me exercitar nesse universo que é novo para mim: EAD e interação.Preciso exercitar muito mais a interação com os colegas e tenho sentido grande dificuldade de expor minhas ideias nos fóruns, mas acho que devo persistir para vencê-las.

Concordo com os colegas que comentaram que sentiram dificuldade de acessar e entender as propostas das plataformas MIT e Open Learn. Achei complicado localizar as informações, embora tenha navegado por um tempo considerável.

No caso da Open University, entendi que são cursos oferecidos para a massa, ou seja, um público mundial, pessoas já graduadas ou não.  Há uma interação entre aluno- aluno e o apoio de um tutor para que o aluno desenvolva a sua aprendizagem.  Também notei uma preocupação com o contexto dos alunos, que podem ser de diferentes países do mundo e realidades sociais, e com a acessibilidade. Para mim, a classificação seria no DI fixo (investimento forte em materiais midiáticos de qualidade) e aberto (oferta massiva dos cursos). 

Me inscrevi para um curso da FGV sobre as regras do Novo Acordo Ortográfico, em forma de QUIZZ, como os colegas já apontaram, temos exemplos de DI Fixo, não há um tutor, o material é engessado, como foi dito no fórum, e a própria “máquina” dá conta das operações realizadas pelos alunos, inclusive dos feedbacks, assim, em vez de interação, temos a interatividade. O material é aquele que é oferecido, já foi selecionado, não é modificado. Não há comunicação entre os participantes do curso.

No caso do nosso curso, penso que seja um modelo de DI aberto, pois o professor planeja o fluxo das atividades e o suporte (síncrono, assíncrono). O professor pode ainda selecionar outros materiais no decorrer do curso, não há um grande foco na produção e utilização de materiais midiáticos, mas sim na interação aluno-aluno, aluno-professor e professor-aluno. Entendi que o aluno também pode fazer algumas escolhas, por exemplo, sobre os materiais que considera mais importante estudar.

Construindo o conceito de Design Educacional: onde podemos ver o design educacional? Vemos DE num livro didático impresso? Vemos DE num MOOC? Vemos DE na disciplina? Onde mais vemos DE?

Explorando cursos abertos no formato Open Course Ware, identificando os modelos de design instrucional sujacentes (Webquest)

Olá, Profa. Andréa e colegas!

Interessante que nos posts do fórum praticamente todos os colegas enxergam o DE em suas vidas, até mesmo na esfera do entretenimento.

Considerando uma definição bem resumida do DE, área do conhecimento ou profissional responsável pelo planejamento do processo de ensino e aprendizagem, entendo que vemos o DE sim no livro didático impresso, e-books, cursos até no formato de MOOCs. Todas estes não deixam de ser diferentes casos que necessitam um planejamento próprio na estruturação de materiais didáticos.

Sobre o livro didático impresso há DE, pois existe um planejamento para a publicação do material que considera a organização das informações que serão apresentadas ao aluno, juntamente com as informações existem objetivos de aprendizagem que o aluno deve alcançar no final de uma lição ou unidade de estudo. Porém, como o livro didático impresso não é uma mídia interativa, mas sim um produto pronto e acabado, considero que o DE é FIXO,  do tipo auto-instrucional, ou seja, o aluno responde lições nas quais o feedback é restrito, empacotado, do tipo certo ou errado.

Ainda sobre o livro didático compartilho uma experiência profissional. Em viagem pelo Pernambuco, apresentando o material do Portal onde trabalho para uma editora regional, me deparei com uma série de livros de Geografia, História, Arte, Português que abordavam as pluralidades locais, os rios e vegetação da região, os mártires e revoltas locais e os escritores da região. Fiquei impressionada com a personalização do material que dava conta de diferentes identidades. Ora, temos um belo trabalho de DE nesse caso, certo?

Sobre onde mais vemos DE, os colegas citaram organização de eventos, instituições bancárias. Não me lembro se alguém citou o trânsito por exemplo. Não há todo um trabalho semelhante ao do DE para que possamos conviver de acordo com as normas do trânsito? Existe um planejamento das vias públicas, dos semáforos, da sinalização para carros e pedestres onde os atores que participam do trânsito entendem os significados das informações que lhes são apresentadas nas vias públicas.

Pensei também num maestro que tem como dever reger a orquestra. Ele precisa ter algum conhecimento dos sons e acordes dos instrumentos, precisa fazer com que tudo funcione na mais completa harmonia para que o objeto final seja alcançado e o seu público-alvo se encante com a apresentação.

Trabalho Final

Esse trabalho final foi pura emoção! A proposta foi criar uma apresentação com a síntese do que aprendemos na disciplina utilizando o formato Pecha Kucha (PK), uma invenção dos japoneses cuja prioridade é a comunicação oral acompanhada não por textos, como conhecemos, mas por imagens. O maior desafio do trabalho foi justamente respeitar a formatação da apresentação, pois é preciso ter muito foco para se expor uma ideia em 20 segundos, tempo de cada slide, utilizando apenas imagens e fala. No total, o tema tinha que ser abordado em 20 slides, com 20 segundos de duração cada, totalizando 06min:40seg.

Os alunos podiam gravar a apresentação e enviar para a professora ou fazê-la ao vivo e apresentar via Skipe para a professora na data agendada. Fiquei com a 2ª opção: "ao vivo e a cores"! Nesse caso, o que foi enviado foi o Power Point com os slides e as falas de cada slide em documento do Word.

PK_Designer Educacional_Gamificação e Designer de Games

Profa. Andréa Filatro

REFERÊNCIAS:

FILATRO, A. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. 2ª ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007.

TV SALA - Andrea Filatro - sala.org.br Entrevista Andrea Filatro. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=b5T4RaIXKGw>. Acesso em: 20 nov. 2016.

e- Portfólio
Mariana Estima
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